CINE CLUBE ESPAÇO ABERTO DE BRAZLÂNDIA

Esse é o projeto Cineclube Espaço Aberto, ponto de encontro de jovens e adultos que desejam trocar experiências culturais.
As exibições são
na Biblioteca Setorial Érico Veríssimo (em frente ao Ginásio Espelho D' Água de Brazlândia)

Próximas exibições:
13/09 - CURTAS, 14/09 – LONGA-METRAGEM, 04/10 - CURTAS, 05/10 - LONGA-METRAGEM, 08/11 - CURTAS, 09/11 - LONGA-METRAGEM, 06/12 - CURTAS, 07/12 - LONGA-METRAGEM.


Aguardamos vocês!!!


@cinespacoaberto

cineclube.espacoaberto@gmail.com

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Programação VIB 2010

VÍDEO ÍNDIO BRASIL 2010 - MOSTRA NACIONAL

DATA

TÍTULOS/SINOPSES

Abertura –

31 de julho de 2010

1 – “Já me transformei em imagem”

Direção: Zezinho Yube / Vídeo nas Aldeias / 2008 / 32 min. / AC - Hunikui (Kaxinawá) / Livre

Sinopse: Comentários sobre a história de um povo, feito pelos realizadores dos filmes e por seus personagens. Do tempo do contato, passando pelo cativeiro nos seringais, até o trabalho atual com o vídeo, os depoimentos dão sentido ao processo de dispersão, perda e reencontro vividos pelos Huni kui.

2 – “De volta à terra boa”

Direção: Vincent Carelli / Vídeo nas Aldeias / 2008 / 21min. / MT - Panará / Livre

Sinopse: Homens e mulheres Panará narram a trajetória de desterro e reencontro de seu povo com seu território original, desde o primeiro contato com o homem branco, em 1973, passando pelo exílio no Parque do Xingu, até a luta e reconquista da posse de suas terras.

01 de agosto de 2010

3 – “Corumbiara”

Direção: Vincent Carelli / Vídeo nas Aldeias / 2009 / 117 min. / RO - Akuntsu e Kanoê / Livre

Sinopse: Em 1985, o indigenista Marcelo Santos denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara (RO) e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, “Corumbiara” revela essa busca e a versão dos índios.

02 de agosto de 2010

4 – “Kuhi ikugü, os Kuikuro se apresentam”

Direção: Coletivo Kuikuro de Cinema / Vídeo nas Aldeias / 2007 / 7 min. / MT -Kuikuro / Livre

Sinopse: Os Kuikuro apresentam sua história, desde seus antepassados, passando pelos conflitos com os brancos até as mudanças de suas vidas no mundo contemporâneo.

5 – “Pi’õnhitsi, mulheres Xavante sem nome”

Direção: Divino Tserewahú / Vídeo nas Aldeias / 2009 / 56 min. / MT - Xavante / Livre

Sinopse: Desde 2002, Divino Tserewahú tenta produzir um filme sobre o ritual de iniciação feminino, que já não se pratica em nenhuma outra aldeia Xavante, mas desde o começo das filmagens todas as tentativas foram interrompidas. No filme, jovens e velhos debatem sobre as dificuldades e resistências para a realização desta festa.

03 de agosto de 2010

6 – “Pajerama”

Direção: Leonardo Cadaval / 2008 / 9 min. / SP - Animação / Livre

Sinopse: Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, que revelam mistérios de tempo e espaço.

7 – “Porahey”

Direção: Alunos da Oficina do projeto Ava Marandu / 2010 / 27'33'' / MS – Guarani / Livre

Sinopse: Registro sensível de histórias, sons e maneiras de fazer que alimentam o imaginário e cotidiano de um povo. Em outras palavras, são recortes do “universo” dos Guarani da aldeia Te'ýikue .

8 – “Imbé gikegü - cheiro de pequi”

Direção: Tarumã e Maricá Kuikuro / Vídeo nas Aldeias / 2006 / 36min. / MT - Kuikuro / Livre

Sinopse: É tempo de festa e alegria no Alto Xingu. A estação seca está chegando ao fim. O cheiro de chão molhado mistura-se ao doce perfume de pequi. Mas nem sempre foi assim: se não fosse por uma morte, o pequi talvez jamais fosse real. Ligando o passado ao presente, os realizadores kuikuro contam uma história de perigos e prazeres, de sexo e traição, onde homens e mulheres, beija-flores e jacarés constroem um mundo comum.

04 de agosto de 2010

9 – “Mokoi tekoá petei jeguatá - duas aldeias, uma caminhada”

Direção: Ariel Ortega, Jorge Morinico e Germano Benites / Vídeo nas Aldeias / 2008 / 63min. / RS - Guarani-Mbya / Livre

Sinopse: Sem matas para caçar e sem terras para plantar, os Mbya-Guarani dependem da venda do seu artesanato para sobreviver. Três jovens Guarani acompanham o dia-a-dia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.

05 de agosto de 2010

10 – “Kré

Direção: Francele Cocco / 2009 / 8 min / RS – Kaigang / Livre

Sinopse: Dona Natália, índia moradora da reserva da Serrinha, explica a confecção de cestos e balaios kaigang, desde a extração da matéria prima, até a comercialização nas cidades do RS e SC.

11 – “Kene Yuxi, as voltas do kene”

Direção: Zezinho Yube / 2010 / 48min. / AC - Hunikui (Kaxinawá)

Sinopse: Ao tentar reverter o abandono das tradições do seu povo e seguindo as pesquisas do seu pai, o professor e escritor Joaquim Maná, Zezinho Yube corre atrás dos conhecimentos dos grafismos tradicionais das mulheres Huni Kui auxiliado por sua mãe.

06 de agosto de 2010

12 – “Indígenas digitais”

Direção: Sebastian Gerlic / 2010 / 26 min. / BA - Tupinambá (BA), a Pataxó Hahahãe (BA), Kariri-Xocó (AL), a Pankararu (PE), Potiguara (PB), Makuxi (RR) e Bakairi (MT) / Livre

Sinopse: Representantes de várias etnias relatam como celulares, câmeras fotográficas, filmadoras, computadores e, principalmente, a internet vêm sendo ferramentas importantes na busca das melhorias para as comunidades indígenas e nas relações destas com o mundo globalizado.

13 – “A gente luta, mas come fruta” / Vídeo nas Aldeias (PE) / 2006 / 40min. / AC -Ashaninka / Livre

Diretor: Valdete Pinhanta e Issac Pinhanta

Sinopse: O manejo agroflorestal realizado pelos Ashaninka da aldeia APIWTXA no rio Amônia, Acre. No filme eles registram, por um lado, seu trabalho para recuperar os recursos da sua reserva e repovoar seus rios e suas matas com espécies nativas, e por outro, sua luta contra os madeireiros que invadem sua área na fronteira com o Peru.


07 de agosto de 2010

14 – “Terra vermelha”

Direção: Marcos Bechis /2008 / 1h48min

Sinopse: O suicídio de duas meninas Guarani-Kaiowá desperta a comunidade para a necessidade de resgatar suas próprias origens, perdidas pela interferência do homem branco. Um dos motivos do desaparecimento gradual da cultura reside no conflito gerado pela disputa de terras entre a comunidade indígena e os fazendeiros da região. Para os Kaiowá, essas terras representam um verdadeiro patrimônio espiritual e a separação que sofreram desse espaço é a causa dos males que os rodeia.