CINE CLUBE ESPAÇO ABERTO DE BRAZLÂNDIA

Esse é o projeto Cineclube Espaço Aberto, ponto de encontro de jovens e adultos que desejam trocar experiências culturais.
As exibições são
na Biblioteca Setorial Érico Veríssimo (em frente ao Ginásio Espelho D' Água de Brazlândia)

Próximas exibições:
13/09 - CURTAS, 14/09 – LONGA-METRAGEM, 04/10 - CURTAS, 05/10 - LONGA-METRAGEM, 08/11 - CURTAS, 09/11 - LONGA-METRAGEM, 06/12 - CURTAS, 07/12 - LONGA-METRAGEM.


Aguardamos vocês!!!


@cinespacoaberto

cineclube.espacoaberto@gmail.com

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CINECLUBE CONVIDA


Olá Pessoal,

Na próxima quarta-feira, 14/09, às 19h:30min, no Núcleo de Extensão da UnB no Setor Veredas é a vez do projeto “Cineclube Convida”.

Nosso convidado dessa vez, com muita alegria, é Everton Silva, companheiro cineclubista de Brazlândia. O filme escolhido por ele é Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodansky.

Nos encontramos lá! Saudações Cineclubistas,

Cineclube Espaço Aberto

Sinopse:

Neto é um jovem estudante de segundo grau de classe média baixa. Ele não suporta a presença do pai. O pai não se interessa pelo mundo do filho. O vazio entre eles cresce a cada dia. A distância é instransponível. A comunicação termina gerando atitudes radicais, que acabarão colocando Neto atrás dos muros de um manicômio.
http://www.programadorabrasil.org.br/filme/338/



Por Everton Silva:

Marx fez uma grande critica ao capital adotando o ponto de vista dos trabalhadores. Luter King, Malcolm X e outros atuaram na militância pelos direitos dos negros. As feministas durante todo século XX lutaram pelo direito das mulheres. E os ditos “loucos”? Quem fala por eles, quem fala com eles?

O filme, além de mostrar a incapacidade de diálogo entre um adolescente rebelde e um pai ignorante, passando pelo preconceito contra os usuários de drogas, toca num ponto pouco discutido nesse país: a questão da crítica manicomial. O “tratamento” aos “loucos” em nada diferencia do modo como eles eram tratados há 200 anos. O filme faz essa critica mostrando as instituições de fachadas, abordando a forma de tratamento brutal dispensada a esses seres humanos, o uso indiscriminado de remédios controlados que favorece a já milionária indústria farmacêutica.

Neto, um adolescente como tanto outros, rebelde e com necessidade de aceitação, acaba sendo jogado dentro de um manicômio, por atitude do pai, devido ao fato de usar maconha. O pai é um senhor ignorante e que não fazia questão de manter um diálogo com o filho. Este se vê mentalmente e fisicamente destruído e acaba se isolando em seu mundo, a instituição que deveria “recuperar” o indivíduo, acaba degradando-o. O filme faz eco à crítica aos manicômios, e fortalece ideologicamente a luta antimanicomial dos profissionais da saúde. Um filme excelente. Bom filme para todos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário